6.ª Etapa: No Calvário

Celebrando a paixão e morte de Jesus abismamo-nos na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor ele veio ao nosso encontro, experimentou a fome, o sono e o cansaço, assumiu os nossos limites e fragilidades. Esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar, ela é boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.
No alto do calvário, contemplar a cruz onde se manifesta o amor e a entrega de Jesus é para nós peregrinos da redenção, solidarizarmo-nos com aqueles que são crucificados em tantos calvários do mundo pela violência, exploração, exclusão e indiferença. Olhando a cruz da entrega aprendemos que amar como Jesus é viver a partir de uma dinâmica que a morte não pode vencer: o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição. Somos homens da Vida Nova, cidadãos da terra onde mana leite e mel.
Obstáculos no caminho: As dúvidas
Agora que a dureza do caminho se acentua, somos de verdade postos à prova, a mais dura das provas: a fidelidade. Seremos capazes de tudo suportar por Jesus? Afinal, valerá a pena tanto esforço e sacrifício? Onde está Deus nas duras jornadas da nossa caminhada? As dúvidas são uma presença constante no caminho daquele que se lança em busca da abundância de vida que jorra da terra que deus nos prometeu? Só a fidelidade e a perseverança nos ajudarão a ultrapassá-las.
Ajuda para o caminho: O Crucifixo

Reúne a tua família. No último quadrado da cruz coloca a frase da semana: “Eu quero testemunhar”. Junto à cruz podes também colocar um crucifixo como sinal da presença de Deus que sempre te acompanhou nesta caminhada e da luz que de desvela por trás da morte de Jesus.
A família escuta o seguinte texto: “Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lamá sabachtháni?» que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?» Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: «Está a chamar por Elias». Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse: «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali». Então Jesus, soltando um grande brado, expirou. (Mc 15, 33-37)
Juntos rezam a seguinte oração: Quem és Tu, Jesus? És a promessa de Deus feita realidade aqui na nossa terra. És pão abundante e saboroso que mata a nossa fome. És bom pastor que com ternura nos leva para a casa do Pai. És servo do amor que Se oferece na cruz. Oxalá o teu amor se torne palpável na cruz das nossas vidas para que o teu sangue nos fecunde na vida nova que nos prometes!
Ámen.
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