2ª
semana de advento: Os profetas, guias da fé no deserto (estrelas-ardentes)

Outros
textos não citados na Liturgia do dia: “E temos
assim mais confirmada a palavra dos profetas, à qual fazeis bem em prestar
atenção, como a uma lâmpada que brilha num lugar escuro, até que o dia
desponte, e a estrela da manhã nasça nos vossos corações” (II Pe.1,19). “João era uma
lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante, quisestes alegrar-vos com a
sua luz” (Jo.5,35).
Textos
básicos de meditação:
1. «Nos últimos
decénios, tem-se visto o avanço de uma "desertificação" espiritual.
Qual fosse o valor de uma vida, de um mundo sem Deus, no tempo do Concílio já
se podia perceber, a partir de algumas páginas trágicas da história, mas agora,
infelizmente, vemo-lo, ao nosso redor, todos os dias. É o vazio que se
espalhou. No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto,
deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância
vital, para nós, homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor
daquilo que é essencial, para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há
inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas
vezes expressos implícita ou negativamente. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé, que, com
suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo
assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta
do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma
vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho” (Bento XVI,
Homilia no início do Ano da Fé, 11-10-2012).
2. «A Igreja no
seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto,
para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a
vida, a vida em plenitude» (Bento XVI, Homilia no início do ministério petrino do Bispo de Roma,
24 de Abril de 2005, cit. PF 2)
3. “Eis aqui o
modo como podemos representar este Ano da fé: uma peregrinação nos desertos do
mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado,
nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos
Apóstolos ao enviá-los em missão (cf. Lc 9,3), mas sim o Evangelho e a
fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão
luminosa, assim como é o Catecismo da Igreja Católica, publicado há
20 anos” (Bento XVI, Homilia na abertura do ano da fé, 11-10-2012).
Em casa,
pintar de amarela, colar ou colocar a «estrela ardente» na 2ª vela da coroa de
advento (ou na árvore ou no presépio) e rezar:
Voz 1: Caminhamos
cada dia que nos dás, com a ajuda dos irmãos.
Voz 2: Tu nos
guias nos caminhos desta Terra. És para nós a esperança da meta!
Todos: Creio em Ti, Senhor. Creio em Ti.
Voz 1: Com o mundo
onde o Reino está presente, Senhor, nós Te pedimos:
Todos: Aumenta. Aumenta a nossa fé!
V. A tua
estrela da fé vai brilhar, esta semana…
a)
… se indicares a outros o caminho, com a tua
própria vida!
b)
… se deres testemunho alegre da tua fé,
sobretudo na Escola e no grupo de amigos…
c)
… se fores ao encontro dos que se sentem no
deserto da solidão…
d)
… se procurares conhecer melhor algum dos
profetas do nosso tempo…
e)
…se descobrires que pessoas é que, com a sua
vida, te indicam o caminho para Deus…
(P.S.: Pode-se colocar o nome dessa
pessoa na Estrela)
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